segunda-feira, 22 de abril de 2013


O DIRIGÍVEL ZEPPELIN

Na aviação mundial existem histórias muito interessantes,  desconhecidas por muitos.
Um capítulo curioso dessa história seria a do dirigível. Ele teve uma carreira breve, num total de nove viagens do Brasil à Europa sendo quatro feitas pelo Hindenburg e cinco pelo Graf Zeppelin, assim denominado,  sendo a última viagem em  1937.
O dia 20  de março de 1936 foi  inaugurada a linha regular de voo para o Rio de Janeiro
( modelo Z  129 hindenburg, com 245 m de comprimento, 50 de altura e largura, 200 m³ de gás de hidrogênio, 4 motores de velocidade p/h autonomia de 1200 km),  foi usado para lançar bombas sobre a Inglaterra na 1º guerra mundial em 1928.
O Zeppelin foi visto no Brasil pela primeira vez no bairro de Jiquia em Recife, onde a cidade parou para vê-lo, no dia 20 maio de 1930.



No bairro de Jiquia existe até hoje a única torre de atracamento de dirigível no mundo.




A partir daí começaram a chegar os primeiros dirigíveis. Era preciso 200 homens na pista para atracá- lo, pegavam seus cabos chamados de ” aranha”. Havia uma torre onde a proa era  atracada e a polpa era engatada em um carro gôndola feito para o desembarque de passageiro e manutenção do mesmo.
Em 1933 os alemães vieram ao Brasil para estudar a região,  o clima, a velocidade dos ventos e os meios de transportes.
Foi escolhido um lugar próximo a Bahia de Sepetiba em uma área de 80.000 m².
No ano seguinte o hangar concedido  por engenheiros alemãs começou a ser construído pela ´”Cia Brasileira construtora Nacional Condor”, que seguia as normas alemães.
O acordo entre os alemães e a Cia brasileira para a construção de um aeroporto chamado Bartolomeu Gusmão.
Foi construído, além do hangar,  uma fábrica de hidrogênio para o abastecimento dos dirigíveis, ligando a estação D.Pedro II ao aeroporto.
No dia 26 de dezembro de 1936 o hangar foi inaugurado com a liberação da linha que ligava Frankfurt ao Rio de Janeiro,  e contou com a presença do então presidente da república Getúlio Vargas.    
 Primeiro brasileiro a viajar no Zeppelin foi o escritor  Vicente Licínio Cardoso.
A Viagem do Rio de Janeiro a Alemanha custava muito caro em relação ao salário,  mas afirmavam que a viagem era mais rápida,  seria em 3 dias e meio contra 10 dias de navio.
O dirigível ia vencendo todas  adversidades, apesar de estar perto da Bahia de Sepitiba não sofreu oxidação, que poderia lhe causar danos.
Aos 6 de Maio de 1937 em  Lakerust na proximidade de Nova York o Hindenburg explodiu deixando um saldo de 35 mortos, uma das piores  catástrofes do mundo.
Existem estudos hoje para que o dirigível volte, mas por enquanto são apenas possibilidades. Paris estuda o lançamento do Dirigível como transporte alternativo.
A prefeitura de Paris estuda a possibilidade de criar o dirigível como meio de transporte, substituindo o helicóptero em determinadas atividades.
A imprensa  Parisiense informa que o balão seria abastecido com gás hélio e teria 30 m de comprimento, 17 de largura, além de uma velocidade aproximada de 60 km/h.
O dirigível estava  para  voar em 2011, movido a bateria de lítio, recarregáveis a partir de painéis solares.
A substituição do dirigível pelo helicóptero seria útil  e evitaria poluentes atmosféricos na observação do trânsito,  dos níveis de poluição ou da qualidade  de isolamento dos edifícios.
O dirigível além de carregar passageiros, também levaria cargas, sendo sanadas as questões tecnológicas.
A polícia Parisiense já utiliza dirigíveis para auxiliar no trânsito. Seu custo está em 2 milhões de euros, e os Parisienses querem  tornar o balão um símbolo da cidade como a Torre Eiffel.
Zeppelin no Brasil

RECIFE
PORTO ALEGRE
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JOINVILLE

A EXPLOSÃO DO DIRIGÍVEL




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