O DIRIGÍVEL ZEPPELIN
Na aviação mundial existem histórias muito
interessantes, desconhecidas por muitos.
Um capítulo curioso dessa história seria a do dirigível. Ele
teve uma carreira breve, num total de nove viagens do Brasil à Europa sendo quatro
feitas pelo Hindenburg e cinco pelo Graf Zeppelin, assim denominado, sendo a última viagem em 1937.
O dia 20 de março
de 1936 foi inaugurada a linha regular
de voo para o Rio de Janeiro
( modelo Z 129
hindenburg, com 245 m de comprimento, 50 de altura e largura, 200 m³ de gás de
hidrogênio, 4 motores de velocidade p/h autonomia de 1200 km), foi usado para lançar bombas sobre a
Inglaterra na 1º guerra mundial em 1928.
O Zeppelin foi visto no Brasil pela primeira vez no
bairro de Jiquia em Recife, onde a cidade parou para vê-lo, no dia 20 maio de
1930.
A partir daí começaram a chegar os primeiros dirigíveis.
Era preciso 200 homens na pista para atracá- lo, pegavam seus cabos chamados de
” aranha”. Havia uma torre onde a proa era
atracada e a polpa era engatada em um carro gôndola feito para o
desembarque de passageiro e manutenção do mesmo.
Em 1933 os alemães vieram ao Brasil para estudar a região,
o clima, a velocidade dos ventos e os
meios de transportes.
Foi escolhido um lugar próximo a Bahia de Sepetiba em uma
área de 80.000 m².
No ano seguinte o hangar concedido por engenheiros alemãs começou a ser
construído pela ´”Cia Brasileira construtora Nacional Condor”, que seguia as normas
alemães.
O acordo entre os alemães e a Cia brasileira para a
construção de um aeroporto chamado Bartolomeu Gusmão.
Foi construído, além do hangar, uma fábrica de hidrogênio para o abastecimento
dos dirigíveis, ligando a estação D.Pedro II ao aeroporto.
No dia 26 de dezembro de 1936 o hangar foi inaugurado com
a liberação da linha que ligava Frankfurt ao Rio de Janeiro, e contou com a presença do então presidente
da república Getúlio Vargas.
Primeiro brasileiro a viajar no Zeppelin
foi o escritor Vicente Licínio Cardoso.
A Viagem do Rio de Janeiro a Alemanha custava muito caro em
relação ao salário, mas afirmavam que a
viagem era mais rápida, seria em 3 dias
e meio contra 10 dias de navio.
O dirigível ia vencendo todas adversidades, apesar de estar perto da Bahia
de Sepitiba não sofreu oxidação, que poderia lhe causar danos.
Aos 6 de Maio de 1937 em Lakerust na proximidade de Nova York o
Hindenburg explodiu deixando um saldo de 35 mortos, uma das piores catástrofes do mundo.
Existem estudos hoje para que o dirigível volte, mas por enquanto
são apenas possibilidades. Paris estuda o lançamento do Dirigível como
transporte alternativo.
A prefeitura de Paris estuda a possibilidade de criar o
dirigível como meio de transporte, substituindo o helicóptero em determinadas
atividades.
A imprensa Parisiense
informa que o balão seria abastecido com gás hélio e teria 30 m de comprimento,
17 de largura, além de uma velocidade aproximada de 60 km/h.
O dirigível estava
para voar em 2011, movido a
bateria de lítio, recarregáveis a partir de painéis solares.
A substituição do dirigível pelo helicóptero seria útil e evitaria poluentes atmosféricos na
observação do trânsito, dos níveis de
poluição ou da qualidade de isolamento
dos edifícios.
O dirigível além de carregar passageiros, também levaria
cargas, sendo sanadas as questões tecnológicas.
A polícia Parisiense já utiliza dirigíveis para auxiliar no trânsito.
Seu custo está em 2 milhões de euros, e os Parisienses querem tornar o balão um símbolo da cidade como a Torre
Eiffel.
Zeppelin no Brasil
RECIFE
PORTO ALEGRESÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
CURITIBA
JOINVILLE
A EXPLOSÃO DO DIRIGÍVEL
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